domingo, 5 de fevereiro de 2012

Estudo diz que oferta de elétricos chegará a 75 modelos até 2015

Pesquisa da IHS Automotive mostra que 45 marcas atuarão nesse mercado. 
Frota deve alcançar entre 700 mil e 1 milhão de unidade em uma década. 


Um estudo da multinacional IHS Automotive mostra que 45 marcas vão oferecer veículos elétricos em sua gama até 2015 – serão, ao todo, 75 modelos. A pesquisa ainda revela que daqui a uma década a frota de elétricos deverá chegar a 700 mil unidades, podendo alcançar, num cenário mais otimista, 1 milhão.
nissan leaf (Foto: Divulgação)Nissan Leaf 
Maior mercado do mundo atualmente, a China também será o maior consumidor de veículos elétricos. De acordo com o estudo, no entanto, a infra-estrutura – pontos de recarca, especialmente – continuará sendo o maior desafio para a consolidação de carros de emissão nula de poluentes.

fonte:http://g1.globo.com

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Picape Dakota ficará menor em nova geração

Declarações oficiais mostram possibilidades de uma carroceria menor e motor diesel mais econômico


Editora Globo
RAM Dakota será substituído por novo modelo com plataforma menor ao da foto
Durante o Salão de Detroit (EUA) que aconteceu neste mês, o CEO da Fiat, Sergio Maschionne, conversou com jornalistas e falou sobre as possibilidades de uma nova geração do modelo RAM Dakota (antigo DodgeDakota). Ainda não há confirmações sobre a data para início da produção, mas a montadora italiana tem a intenção de transformar a picape-média em um produto atraente para o mercado mundial, e não mais somente para o dos EUA.
Começando por sua estrutura que, segundo o CEO, “tem mais de 50% chances” de ser baseada na plataforma de veículos menores, o que deixaria a picape mais leve e com um consumo de combustível mais eficiente. Além disso, Maschionne também insinuou que há possibilidades de a Fiat reaproveitar o motor a diesel desenvolvido para o Jeep Grand Cherokee.
As mudanças podem estar relacionadas com a confirmação da General Motors voltar a fabricar a picape médiaColorado, com previsão de lançamento para 2013. A intenção da montadora americana também seria atingir outros mercados, como o asiático e o latinoamericano.


Internauta fotografa o sedã Toyota Etios, que deve chegar neste ano

Modelo é maior aposta da montadora para o Brasil.
Versão sedã é vista na Marginal Pinheiros, em São Paulo.


Flagrei o novo Toyota Etios rodando disfarçado na Marginal Pinheiros, em São Paulo, na última sexta-feira (13). Particularmente, não achei o design do carro muito interessante (parecido com o Renault Logan), porém a qualidade japonesa da Toyota e um preço competitivo podem ser ótimos atrativos para o consumidor que pensa em adquirir um carro desse porte.
flagra toyota etios (Foto: Gustavo Cecchetto de Camargo/VC no AutoEsporte)Toyota Etios na Marginal Pinheiros, em São Paulo (Foto: Gustavo Cecchetto de Camargo/VC no AutoEsporte)
flagra toyota etios (Foto: Gustavo Cecchetto de Camargo/VC no AutoEsporte)Toyota prevê fabrica o Etios em Sorocaba, a partir
do 2º semestre (Foto: Gustavo Cecchetto de
Camargo/VC no AutoEsporte)
Nota da redaçãoo Etios deverá ser o primeiro carro fabricado na nova planta da Toyota em Sorocaba (SP), que deve ser inaugurada no 2º semestre deste ano, para atender ao Mercosul. A versão sedã tem sido vista em testes no país, camuflada, desde o fim do ano passado, com placa de São Bernardo do Campo (SP), como a fotografada pelo internauta. Nessa cidade, a Toyota tem uma fábrica de peças.
O compacto, que também existe na versão hatch, é um modelo voltado a países emergentes. No Brasil, o Etios colocaria a Toyota na briga em segmentos mais populares. Ele foi lançado no ano passado na Índia, primeiro como hatch, com o nome de Etios Liva. Lá o hatch tem motor 1.2 e o sedã, 1.5, e câmbio manual de 5 marchas. A configuração para o Brasil não está definida; a Toyota só confirma que ele sofrerá modificações em relação ao modelo vendido no exterior.
toyota etios (Foto: Divulgação)Etios como é vendido na Índia, onde foi lançado em junho passado.
fonte:http://g1.globo.com



segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Seat Ibiza recebe retoques no visual

A Seat divulgou imagens da reestilização que prepara para o Ibiza, hatch pequeno que compartilha plataforma com o Volkswagen Polo europeu. As principais mudanças estão na frente, com novos farois, para-choques e capô. Na traseira nada muda e, nas laterais, o destaque são as novas rodas.

Imagens do interior do carro não foram divulgadas, mas a Seat diz que houve melhorias no acabamento e nos materias de revestimento. A apresentação final do Ibiza vai acontecer no Salão de Genebra, que começa em março.








Dafra Roadwin chega às concessionárias por R$ 12.490


Apresentada no último Salão Duas Rodas, a Dafra Roadwin 250R já estará disponível nas concessionárias da marca a partir da próxima semana. Equipada com motor monocilíndrico de 247 cm³, que é capaz de gerar 24 cv a 9.000 rpm, a moto tem torque de 1,92 kgf.m e conta ainda com freios a disco em ambas as rodas.

A Roadwin é o primeiro fruto da parceria firmada entre a Dafra e a coreana Daelim. O modelo chega para competir diretamente com outras esportivas de pequeno porte, como a Kasinski Comet GT 250R e a Kawasaki Ninja 250R.



Dafra Roadwin chega às concessionárias por R$ 12.490


fonte:http://msnmotos.icarros.com.br

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ford apresenta novo EcoSport na Índia e em Brasília.

Desenvolvido no Brasil, SUV será vendido em mais de 100 países.
Confira o carro antes e depois das mudanças.


A Ford revelou o novo EcoSport nesta quarta-feira (4), no Salão de Nova Délhi, na Índia. O SUV também está sendo mostrado nesta manhã em Brasília. A apresentação desse que é um dos lançamentos mais esperados para 2012 acontece simultaneamente em diversos mercados porque o novo SUV compacto será vendido em mais de 100 países. Desenvolvido pela equipe de engenharia brasileira da montadora, o carro vai ser produzido, inicialmente, no Brasil, Índia e Tailândia.
A data de lançamento ainda é mantida em segredo, assim como o preço. Não foram revelados detalhes da mecânica do veículo que será vendido aqui: na apresentação foi usado um protótipo e o interior do veículo também não foi mostrado. No evento na Índia foi dito que o veículo vai contar lá com motor 1.0 EcoBoost, de 3 cilindros, 1.0 litro.
novo ford ecosport (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)Atriz Deborah Secco, ao lado do presidente da Ford do Brasil, participa da apresentação em Brasília
Para a Ford do Brasil, o carro é um marco, pois coloca o país como um dos centros de desenvolvimento de produtos globais para a companhia norte-americana -são 5 ao todo. No entanto, o salão indiano foi escolhido como palco principal da estreia porque se trata do país onde a Ford tem forte foco de expansão; além disso, a expectativa é que o evento atraia 1,4 milhão de visitantes.
novo ford ecosport (Foto: Adnan Abidi/Reuters)Carro também foi mostrado na Índia nesta quarta 
Para o mercado brasileiro, o carro começa a ser produzido em Camaçari, na Bahia, onde é feito o modelo anterior. "A meta da Ford é desenvolver carros globais, mas produzí-los perto dos mercados onde serão vendidos. O Brasil atenderá a demanda da América do Sul, a Índia, apenas o mercado indiano, por exemplo", disse Marcos de Oliveira, presidente da Ford do Brasil e Mercosul.
O novo EcoSport conta com a plataforma do New Fiesta, o primeiro que traz no DNA o conceito “One Ford”, de globalização dos carros da companhia.
No evento em Brasília, a montadora destacou que é a primeira vez que a engenharia de Camaçari desenvolve um carro global. "Esse nosso novo produto começa a nova realidade de globalização", afirma o diretor de assuntos corporativos da Ford América do Sul, Rogélio Golfarb.
A renovação do EcoSport ocorre no momento em que o líder da categoria SUV ganha novos concorrentes, como Renault Duster, lançado em outubro passado, e o Fiat Freemont, que chegou em agosto. O modelo da Ford fechou 2011 com 38.530 unidades vendidas contra 18.023 do Hyundai Tucson, o vice-líder, segundo dados divulgados nesta quarta pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O Duster emplacou 9.388 unidades em seus 3 meses no mercado. E o Freemont, 2.247.
novo ford ecosport (Foto: Divulgação)Esta é a segunda grande mudança na história do veículo 
InvestimentosO presidente da Ford do Brasil enfatizou a importância do lançamento também para o desenvolvimento do país, já que a montadora anunciou em dezembro uma nova fábrica de motores em Camaçari, a primeira no Nordeste. A nova unidade custará R$ 400 milhões em investimentos e terá capacidade para produzir 210 mil motores por ano.
A montadora não revela quanto investiu no projeto do EcoSport, mas o presidente da operação no Brasil afirma que o montante está incluso nos R$ 2,8 bilhões destinados ao Nordeste entre 2011 e 2015. O total para o Brasil é de R$ 4,5 bilhões. "O Brasil é visto com bons olhos", diz Oliveira. A capacidade produtiva em Camaçari vai aumentar de 250 mil unidades para 300 mil.
novo ford ecosport (Foto: Divulgação)EcoSport é o primeiro carro global desenvolvido pela Ford em Camaçari

Presente na apresentação, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, afirmou que o lançamento de um produto feito no Brasil na Índia mostra a força dos países emergentes, que se desenvolvem mesmo em momento de crise, como acontece agora na Europa. "Não queremos ser um país de manufatura, queremos ser uma potência de dedenvolvimento. Este é o caminho que esperamos da indústria automobilística nacional. Este carro desenhado na Bahia terá muito axé."
A Ford do Brasil lançará também neste ano um terceiro veículo global. Entre os modelos aguardados estão o novo Ka e um modelo do segmento B, revelado ao G1 durante o Salão de Frankfurt.
Relembre a história do EcoSport
Ford EcoSport lançado em 2003 (Foto: Divulgação)Ford EcoSport lançado em 2003 
2003 – O modelo criado pela equipe de engenheiros da Ford no Brasil foi lançado em abril.
2004 - Lançamento da versão 4WD, com tração total inteligente e aparência externa diferenciada.
2005 - Primeiro utilitário esportivo com motor flex, na versão 1.6. No final do mesmo ano, introduziu a versão FreeStyle, com itens de estilo personalizados. Lançada em edição limitada, fez tanto sucesso que virou modelo de série e representa mais de 60% das vendas da linha.
2006 – Trouxe sistema de áudio com conexão para iPod, USB e auxiliar frontal, além de integração Bluetooth para celular, que permite fazer e receber ligações, usar a agenda de contatos, receber mensagens, visualizar quem está ligando e ouvir músicas via "streaming".
2007 - Chegada do EcoSport Automático, com foco no conforto ao dirigir. No mesmo ano, a linha teve a primeira mudança abrangente de estilo.
EcoSport ganhou primeira grande reestilização em 2010 (Foto: Divulgação)EcoSport ganhou primeira grande reestilização
em 2010 
2008 - Lançamento do motor Flex 2.0.
2009 - Introdução do economizador de bateria, que desliga as luzes internas após 10 minutos de inatividade, e alto-falantes de maior potência e qualidade de som.
2010 - Design e equipamentos renovados, incluindo painel, grade, faróis e o emblema EcoSport no capô, e introdução de três anos de garantia. Confira as Primeiras Impressões do modelo quando houve a mudança.
2011 - Lançamento do modelo 2012, com a inclusão de airbag e freios ABS no modelo FreeStyle 2.0 e os mesmos itens como opcionais no FreeStyle 1.6.
fonte:http://g1.globo.com/carros

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Contran adia para abril exigência de placa refletiva para veículos

Prazo começaria a vigorar em 1º de janeiro. Placas de motos novas serão maiores.


Placas serão refletivas (Foto: Reprodução/RPC TV Ponta Grossa)Placas serão refletivas (Foto: Reprodução/RPC TV
Ponta Grossa)

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) alterou o prazo para a vigência da resolução que passa a exigir de veículos novos placas e tarjetas com películas refletivas. A deliberação foi publicada no "Diário Oficial da União" na edição de quinta-feira (29). A determinação, que passaria a vigorar a partir de 1º de janeiro, foi adiada para 1º de abril.
Também foi adiada para o mesmo período a exigência do aumento da placa das motos novas ou das que forem transferidas de município. O texto prevê que a altura das placas passe de 13,6 cm para 17 cm, e o comprimento de 18,7 cm para 20 cm. O objetivo, em ambos os casos, é melhorar a fiscalização. Atualmente as películas refletivas são facultativas para os veículos e obrigatórias para as motos.
VW Black Gol: o “lado negro” comedido
Aceleramos a série de 800 unidades que tem apelo de imagem, mas peca na mecânica


Editora Globo
Black Gol terá 800 unidades e aposta numa imagem esportiva, embora seja equipado com o motor 1.0 flex
Série especial da Volkswagen com o nome Black normalmente deixa a gente animado. Foi assim, por exemplo, com o Golf Black Edition, em 2009. Afinal, além do visual nervoso, o Golf “preto” vinha com motor 2.0. Dessa vez, porém, as coisas não são bem assim. A montadora acabou de lançar a série limitada Black Gol. O visual esportivo está lá!

Mas o modelo, que custa a partir de R$ 34.320, foi criado sobre a versão básica, equipada com o velho motor 1.0 8V flex. É uma forma de manter viva a atenção sobre o hatch, que no primeiro semestre de 2012 deve passar por uma reestilização. O modelo mais vendido do país vai ganhar visual dianteiro parecido com o do Fox

Editora Globo
Destaque da série limitada são as rodas de liga leve aro 14 pintadas na cor grafite; lanternas são escurecidas
Na prática, o Black Gol é esteticamente viril. Suas rodas de liga leve aro 14 na cor grafite (e calçadas com pneus 185/65) encantam os olhos. Atrás, as lanternas escurecidas também ressaltam, combinadas à carroceria preta e ao aerofólio integrado ao teto, com leds das luzes de freio embutidos. Em resumo, o visual “sombrio” impressiona. 

Mas será o Black Gol quente ao volante? Quando uma das 800 unidades limitadas da série chegou à garagem deAutoesporte, essa pergunta me veio à cabeça. Mas a verdade é que eu já sabia a resposta: não. O motor 1.0 flex e seus 72/76 cv de potência (gasolina/álcool) aos 5.250 rpm não seriam suficientes para muita diversão. Tampouco o torque (9,7 e 10,6 kgfm, respectivamente), liberado sempre aos 3.850 giros. 

Editora Globo
Faróis de neblina são de série, assim como os adesivos da versão, mas faltaram as máscaras negras nos faróis
Interior é o pedaço mais sedutor 

Mesmo sabendo que o Black Gol não teria tanto apetite, entrei na cabine curioso. Isso porque o acabamento preto, especialmente no teto, costuma mudar as sensações a bordo. E não deu outra: apesar de simplista, oBlack Gol transmite impressão de maior requinte. Os detalhes prateados no painel e o cluster de luz no teto também reforçam esse “feeling”. 

Da mesma forma, os bancos também chamam a atenção, com tecido estilizado e a inscrição Black Gol bordada nos encostos. As espumas são muito duras, e os assentos, estreitos, apesar dos apoios laterais eficientes. Tudo ia muito bem, não fosse um detalhe crucial (que confirmou a falta de um motor mais potente). Lá estava o volante nada ergonômico e insosso do Gol de entrada, uma peça contraditória. 

Editora Globo
O painel é o mesmo dos outros Gol, mas o teto é preto e os bancos têm tecidos estilizados com o nome BlackGol
Editora Globo
Instrumentos são legíveis e atraentes
Então veio a certeza de que a Volkswagen se equivocou ao desenvolver uma versão com aquele volante e o motor 1.0 flex. Com um nome desses, o Black Gol merecia bem mais. Como não poderia esperar muito do desempenho, saí com o hatch rumo ao Rio de Janeiro de olho no que ele poderia oferecer. Ou seja, restava apostar na economia de combustível. 

Palmas ao equilíbrio e ao consumo 

Como toda série especial, o Black Gol vem de fábrica com alguns equipamentos considerados essenciais hoje em dia. Um deles é a direção hidráulica, outro o sistema de som com Bluetooth e entradas USB e cartão SD – para encarar os quase 1.000 km entre ida e volta, eu precisava de boa música! Outro item interessante é a chave do tipo canivete – pena a abertura elétrica da tampa do porta-malas só poder ser feita a partir dela. 

Editora Globo
Painel tem detalhes metalizados, bancos exibem o nome e o câmbio manual de cinco marchas tem engates precisos
Som ligado, tanque cheio e hodômetro zerado, parti da capital paulista em direção à rodovia Presidente Dutra. Eu já havia dirigido o novo Gol (G5) outras vezes, mas novamente o equilíbrio dinâmico me encantou. Sua base estrutural, adaptada do Polo, tem uma rigidez acertada, que transmite segurança. A suspensão reforça essa postura mais firme sobre o asfalto. O Gol transmite solidez. 

O problema é que o motor não acompanha essa capacidade e nossos números confirmam. Para arrancar de zero a 100 km/h, foram necessários 17,2 segundos, e para retomar de 60 a 100 km/h, longos 16 segundos (4ª marcha). Outra referência é a máxima de 152,2 km/h. Diante dos resultados, o consumo é um alento que se converte na principal qualidade do Black Gol: média combinada de 12,1 km/l (etanol, entre cidade e estrada). 


Editora Globo
Apesar do visual sugestivo, o Black Gol não oferece um bom desempenho; zero a 100 km/h leva 17,2 segundos
Editora Globo
Porta-malas razoável comporta 285 litros
E vaias ao preço... 

Confesso que, se não tivesse pisado tão fundo no pedal do acelerador, eu provavelmente teria “queimado” somente um tanque (meio para ir, meio para voltar). Mas a estrada estava vazia, e o rock’n’roll de elevado nível que saía dos alto-falantes me estimulava a abusar um pouco mais do carrinho. Quando cheguei, estava satisfeito (ainda que os bancos muito duros tivessem maltratado bastante minha coluna cervical!). 

No fim, o Black Gol se mostrou um carro surpreendente, preciso nos movimentos do volante, no equilíbrio em curvas e retas e no acabamento escuro. Contudo, fui pego de surpresa no “último ato”. Liguei para a Volkswagenpara saber dos preços e, da forma como chegou (com ar-condicionado, ajustes de altura e profundidade do volante, sensor de estacionamento, airbags frontais e freios com ABS), seu preço vai a salgados R$ 42.640.

Editora Globo
Motor 1.0 8V flex não oferece arrojo, mas consumo foi ótimo, com média combinada de 12,1 km/l
A montadora explica que, na verdade, as unidades à venda nas lojas não são tão bem equipadas – com tudo que é possível instalar, como na unidade em testes. Os próprios concessionários encomendam um pacote mais básico (com ar e os ajustes do volante). Assim, a série custa próxima de R$ 37 mil. Só que o Black Gol é equipado com o motor 1.0. E, dessa forma, toda a “aura” sugestivamente esportiva fica apenas na imagem.
Editora Globo
Moral da história: o Black Gol é um carro de imagem sem uma mecânica forte e com preço um tanto salgado, mas que oferece um requinte a mais a bordo e um consumo interessante no dia-a-dia na cidade

fonte:http://revistaautoesporte.globo.com

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sujeira no ar-condicionado do carro prejudica a saúde e custa caro



Evaporador sujo: carro tinha filtro instalado, mas sem manutenção. (Foto: Divulgação/Freudenberg)Dias quentes e chuvas torrenciais "pedem" o uso do ar-condicionado do carro. Apesar de parecer simples resolver os inconvenientes do calor com um botão, se o sistema não for cuidado da maneira correta, o arzinho refrescante pode virar um "veneno" para a saúde. Isso porque a falta de revisões periódicas acarreta no acúmulo de bactérias e fungos e, para limpar tudo, o prejuízo pode passar de R$ 1 mil.
O primeiro componente e o mais fácil de ser trocado é o filtro de ar ou filtro de pólen. Ele é o responsável por “segurar” a sujeira e proteger o sistema, no entanto, para isso, deve ser trocado, de preferência, a cada revisão. Não existe uma quilometragem exata para a substituição. Vai depender do estado do filtro, ou seja, do quanto ele foi exposto, de acordo com especialistas consultados pelo G1.
Segundo o engenheiro e conselheiro da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), Francisco Satkunas, os primeiros sinais de que o filtro está muito sujo são o cheiro de mofo e a dificuldade de ventilação, quando é necessário colocar o ar em velocidades maiores.
Há dois tipos de filtros que podem ser utilizados no carro, mas isto vai de acordo com a opção da montadora. Um é branco, chamado filtro de partícula. O outro é de carvão ativado, o mesmo usado nas velas de filtro de água. A função é igual para ambos: limpar o ar que vai entrar no habitáculo, mas o de carvão tem maior capacidade de filtrar gases e odores.
Nem todos os carros têm filtro
No entanto, nem todos os carros têm filtro de ar — embora eles existam desde 1987, desenvolvidos na Europa para proteger os ocupantes alérgicos a pólen. De acordo com o responsável pelo aftermarket da Freudenberg Não-Tecidos no Brasil (fabricante de filtros), Luciano Ponzio da Silva, é preciso checar no manual do carro ou mesmo na central de atendimento ao cliente da montadora sobre a existência da peça. Até mesmo para se proteger de cobranças de serviços de algo que nem existe no veículo.
Situação de um evaporador que não teve o filtro trocado ou não tinha filtro aplicado no veículo (Foto: Divulgação/Freudenberg)Situação de um evaporador que não teve o filtro trocado ou não tinha filtro aplicado no veículo (Foto: Divulgação/Freudenberg)
Segundo ele, como a caixa do sistema de ar-condicionado é lacrada, apenas uma loja especializada conseguiria fazer uma adaptação para a colocação do filtro. No entanto, o procedimento é caro e pode comprometer partes do veículo por se tratar de uma “gambiarra”.
A troca do filtro mais a higienização custa entre R$ 30 e 60 R$ na maioria dos casos. Porém, alguns carros têm sistema mais complexo e exigem mais tempo de mão de obra, assim, os preços podem chegar a R$ 100.Limpeza dos tubos
Nos carros com filtro, na troca periódica, os especialistas recomendam também que se faça a higienização do sistema. Ela é feita por um produto em spray que mata fungos e bactérias acumulados na tubulação, já que o filtro não barra 100% da sujeira.
“Alguns carros dão um trabalhão para trocar, por causa da localização do filtro. Na Chevrolet Meriva, por exemplo, é preciso desmontar a grade do limpador de para-brisa, a chamada churrasqueira”, exemplifica Satkunas.
Ar-condicionado de carro exige cuidados (Foto: Affinia Automotiva)Filtro de pólen tem que ser trocado regularmente
Quando a higienização não é suficiente
No caso de carros sem filtro ou com o sistema de ar-condicionado muito sujo, a higienização comum não será suficiente para manter a qualidade do ar. “Nesses casos, é preciso desmontar o painel do carro inteirinho para chegar ao evaporador, que parece um radiador de carro e é o responsável por deixar o ar gelado. Todas as peças têm de ser retiradas e limpas”, explica Silva, da fábrica de filtros. “Depois, tem que montar tudo de novo e conseguir ligar todos os componentes eletrônicos que ficam no painel. Por isso, a mão de obra é tão cara.”
O procedimento demora três dias para ser feito. De acordo com o especialista da Freudenberg, este tipo de serviço custa de R$ 500 a R$ 600. Nos carros com airbag, o valor pode passar de R$ 1 mil.
Filtro portátil
No Brasil, o primeiro purificador de ar portátil exclusivo para carros foi lançado em novembro pela Philips. O objetivo desse tipo de produto é ajudar pessoas que já têm problemas respiratórios, como asma, e até mesmo prevenir doenças. Chamado de GoPure, ele tem o tamanho de um aparelho de DVD.
“Ele é equipado com três filtros e pode ser ligado no acendedor de cigarros ou direto na fiação”, diz a gerente de Marketing da Philips do Brasil, Juliana Gubel. O aparelho vem com sensor que avisa quando é preciso trocar o filtro. Mas a tecnologia ainda é cara no país. Fabricado em Hong Kong, o aparelho é comercializado aqui por cerca de R$ 600.
Nanotecnologia
Carros de luxo europeus já contam com a nanotecnologia para manter o sistema do ar-condicionado limpo. De acordo com Francisco Satkunas, fabricantes nacionais de partes plásticas já trabalham com o uso de nanopartículas de prata, que ajudam a esterilizar o ambiente. Agora, elas aguardam o interesse das montadoras para fabricar a solução em larga escala.
“A indústria nacional já está capacitada. Com essa solução, não seria mais preciso fazer as higienizações periódicas, mas somente a troca do filtro.” Enquanto a tecnologia não chega, a prevenção é a manutenção mais barata para manter o ambiente do carro saudável.
fonte:http://g1.globo.com